E aí pessoal!!

É com grande felicidade que o Fórum de Mobilização Estudantil (FME) apresenta para todos e todas estudantes a programação da nossa calourada, que se realizará nos dias 23, 24 e 25 de Março.

Importante dizer que este calourada é reflexo de uma construção coletiva de 17 organizações, envolvendo mais de 20 cursos da UFS. É assim que se constrói uma calourada verdadeiramente unificada, com participação de diversos grupos!

O tema da calourada não poderia ser outro: que a universidade se pinte de povo! Que ela abra suas portas e que os seus muros não dividam a Universidade da Sociedade. Todos devem ter acesso a Universidade. Mas não pode ser qualquer Universidade: precisamos de uma que seja verdadeiramente pública, gratuita e de qualidade. Uma universidade que produza conhecimento voltado para o povo, não para quem só visa o lucro.

Olha aí a programação: http://img339.yfrog.com/i/panfletocopy.jpg/

Para debater a Universidade, o Movimento Estudantil, Cultura, Saúde, Diversidade Sexual, Licenciatura, Pré-Sal e as Cotas e políticas de Acesso e Permanência estamos trazendo alguns nomes de fora e de dentro da UFS.

Além da programação cultural que se extenderá por todo o dia dos três dias, com: Lateiros Curupira, Mulungada, Maria Gastona, La Femina (hip hop de mulheres), Dança da UFS, Grupo CHAMA (Meninas da comunidade do Pantanal apresentam dança afro) e Grafiteiros de Aracaju.

Fica o convite para você, calour@ ou não, participar da nossa calourada. Por uma universidade de calouros e calouras!

"Tenho que lhe dizer que se pinte de negro, que se pinte de mulato; não só entre os alunos, mas também entre os professores; que se pinte de operários e de camponeses, que se pinte de povo, porque a Universidade não é patrimônio de ninguém e pertence ao povo"


Um grande abraço a todos e todas, e sejam muito bem vind@s a universidade!

CONTRA A OPRESSÃO DA MULHER

EM DEFESA DE UM 8 DE MARÇO CLASSISTA

“O atraso e a falta de direitos sofridos pelas mulheres, a sua dependência e indiferença não são beneficiosos para a classe trabalhadora, e de fato são um mal direto para a luta operária.” (Alexandra Kolontai)

A ExNEEF iniciou um importante debate no ano de 2008: o debate sobre a opressão da mulher, ocorrendo emdezembro do ano citado o primeiro espaço de auto organização de mulheres, que propôs para o XXX EncontroNacional de Estudantes de Educação Física, em 2009, o primeiro espaço de auto organização de mulheres doMEEF em um Encontro Nacional.
Verificado como tema importante e de amplo debate, algumas deliberações sobre esse tipo de opressão estiveram presentes e foram aprovadas pelo conjunto da plenária final do XXX ENEEF ocorrido na USP.
Entendendo a opressão da mulher como um dos pilares de manutenção da ordem do sistema capitalista, o debate está sendo iniciado com as pautas de reivindicações dos movimentos de mulheres: contra a criminalização do aborto, pelas creches comunitárias e contra opressão das mulheres pela mídia.
A pauta contra a criminalização do aborto aglutina as mulheres em torno de polêmicas moralistas e com ênfase no debate religioso, que criminalizam o aborto em nome de “não se poder tirar a vida de outro ser”, porém os chefes de Estado, os religiosos, os empresários, não debatem o direito da mulher sobre seu corpo e sobre as decisões de sua própria vida social, pois o não aborto pode significar abandono, miséria, desemprego, entre outros.
Outra pauta importante é o papel que exerce a mídia, dirigida pela burguesia, em relação à criminalização doaborto e a as condições de vida das mulheres, apresentadas sempre como amáveis, sentimentais, benevolentes e com corpos perfeitos e malhados, e sempre dando voltas nas dificuldades e saindo sorridentes, pois são nessas mulheres que o capitalismo deseja que toda a sociedade se inspire.
Essa percepção trás a reflexão de quão importante se torna o debate de opressão da mulher que historicamentetem a função aproximar as mulheres e identificá-las não como inimiga do homem e sim como inimiga doscapitalistas, trazendo seu caráter de classe.
Porém, muitas mulheres por se identificarem enquanto classe e se tornarem militantes possuem muitasdificuldades para tocarem as lutas, algumas são abandonadas pelos maridos (que mesmo pertencentes à classetrabalhadora estão tomados pela ideologia dominante) e necessitam cuidar de seus filhos, outras sofrem opressão dos seus pais para a não militância, outras são mães solteiras e necessitam cuidar de seus filhos, enfim inúmeras dificuldades se colocam como obstáculos para a militância.
Uma pauta importante de discussão é a viabilização de mães em qualquer espaço, na faculdade, no trabalho etambém nos espaços de militância, por isso a ExNEEF se posiciona a favor das creches comunitárias e dascreches universitárias, com atendimento amplo e vagas a todos, e começa a debater as cirandas, que são espaços cuidados por militantes, nos encontros do movimento, onde as crianças permanecem durante os fóruns e obtém formação política.
Táticas como essa auxiliam a aproximação e a militância diária das mulheres em prol do debate classista e noavanço das pautas sobre a opressão.
Pelo Brasil verificamos medidas farsantes tanto pelo governo Lula/PT como pelos governantes estaduais emunicipais, como creches comunitárias, que não possuem vagas para todas as crianças e com verbas ínfimas,vagões para mulheres nos trens e metrôs, creches universitárias que não abrange filhos de estudantes, dentreoutros.
Além disso, encontramos medidas repressoras como a não contratação de mulheres mães em determinadosempregos, o não direito a alimentação dos filhos nos restaurantes universitários, expulsão de mães estudantes de alojamento, e muito mais.
Tais medidas que vão de encontro a toda luta feminista classista, na qual a União Nacional dos estudantes coloca em pauta e mais uma vez em contradição defende incessantemente o Governo Lula/PT, e ao invés de lutar pela legalização do aborto, como pauta avançada, coloca tal tema de capa para lutar por exemplo contra a CPI do aborto e deixar as medidas do governo Lula/PT ilesas.
A ExNEEF entende o 8 de Março como Dia Internacional de Luta da Mulher, dia que se origina do movimento demulheres socialistas, e se posiciona:
POR UM 8 DE MARÇO CLASSITA
PELA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO
CONTRA A REPRESSÃO DA MÍDIA BURGESA
CONTRA AS MEDIDAS REPRESSORAS DO GOVERNO LULA/PT
CONTRA A UNE QUE APOIA AS MEDIDAS BURGUESAS




EXECUTIVA NACIONAL DE ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA


Mulher (Carmen Vervloet)

Mulher...
Mão que segura... Guia...
Desata os nos...
Arranca espinhos...
Borda carinhos...
Branco lençol de linho
Que envolve e agasalha...
Prateada noite de luar...
Areia macia... Lânguido acordar!...

Mulher...
Ventre que abriga...
Protege e guarda...
Colo para toda vida...
Eterno tempo...
Pré-sentimento...
Instante sagrado...
Momento consagrado
Na sua luz disfarçado!...

Mulher...
Árvore frondosa...
Forte... Mas generosa
Raiz profunda...
Fruto que alimenta...
Esteio da vida...
Não foge à lida...
Nem o sonho invalida!...

Mulher...
Não foge à luta...
E na sua diária labuta
Não perde a suavidade...
O mel da sua doce vontade
De fazer feliz...
De ser feliz!...

Mulher...
De mil faces...
Entrelaces de doçura e bravura...
Que costura a vida com paixão...
Mesmo que o mundo seja cão
Que morde a esperança...
Seu puro sorriso de criança
Anestesia a dor...
Aviva da alegria, a cor...
E neutraliza a tristeza
Que quer brotar...
Mas logo murcha como a flor...
Pétalas levadas pelo vento...
Perdidas no infinito tempo...
Sem ferir o amor!...

Mulher...
Que fecunda a semente...
Parteja a vida como nascente...
Água pura... Cristalina...
Que verte de seus olhos videntes...
Lavando tortuosos caminhos
Onde trava lutas... Constrói ninhos...
E entalha a sua marca
De guerreira da paz!




ATENÇÃO COLEGAS!
No próximo dia 09 de Março estremos unidos - a nossa categoria e outros Conselhos profissionais (Fisioterapia, Serviço Social, Enfermagem, Educação Física, Farmácia...) - para lutar CONTRA o Ato Médico.
Como vocês sabem, esse projeto de lei (PL) que pretende regulamentar a Medicina, se aprovado do modo que esté redigido, DESQUALIFICARÁ a nossa profissão e de mais 12 outras que atuam com a saúde.
Isso nos deixará de mãos atadas, extinguirá a autonomia das nossas profissões - conseguida arduamente.
Além de submeter a Psicologia (e demais profissões da Saúde prejudicadas) à Medicina, esse PL também amputa o direito do cidadão, a sua liberdade de escolha, tornando-o um cordeiro à mercê dos "encaminhamentos" médicos.
Vamos lutar contra esse absurdo!
Estamos conclamando a NOSSA CATEGORIA E AS DEMAIS ENVOLVIDAS para uma caminhada no dia 09 de março (fazendo parte da programação Nacional de luta contra o Ato Médico).
Anote em sua agenda e repasse aos seus contatos:
O que: Caminhada CONTRA a aprovação do ATO MÉDICO
Quando: dia 09 de março, às 14h
Onde: Concentração na Pça. da Bandeira, em frente à Seção Sergipe/CRP 03
Programação: caminhada pelas ruas Boquim, Itabaiana e Propriá, finalizando na Pça. Fausto Cardoso.
Como: teremos faixas, camisas (serão distribuídas no dia), apitos, palavras de ordem e tudo mais que fizer barulho para sensibilizarmos a população.
CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA!
LEMBRE-SE: UM+UM É SEMPRE MAIS QUE DOIS!
VAMOS À LUTA!
Um abraço forte,
Edelvaisse Mendonça Ferreira
Coordenadora da Seção Sergipe
CRP 03 - BA/SE

Se liga galera nessa programação!!!!!



Programação de 08 a 13 de Março de 2010

08/03/10- Marcha das Mulheres do MST

Horário:14Hs

Local: Praça da Bandeira

10, 11 e 12/03/10- ACAMPAMENTO DO MST

Local: Praça ao Cemitério do INCRA

10/03/10- ANÁLISE DE CONJUNTURA

11/03/10- MARCHA(à tarde)

14Hs- Gênero e Políticas Públicas

15H30min Trabalho em Grupo/ Apresentação dos Conselhos de Políticas Públicas

Noite Cultural- Lupécio/MST

12/03/10- Audiência

Oficinas de Fitoterapia( Manhã)

15Hs- Aleda Guevara

13/03/10- PALESTRA NO IFES

09Hs- Auditório do IFES


A reforma curricular vem causando vários transtornos a nós estudantes de geografia do Campus São Cristóvão. Falta de informações precisas, equivalências não feitas ou mal feitas, falta de pré- requisitos anteriormente cursados, falta de oferta de disciplinas, excesso de matérias aos concluintes do curso esse ano. Os/as estudantes terão ou não direito a ter continuidade no curso, sem precisar fazer outro vestibular ou entrar como portador de diploma? Os direitos garantidos pelos editais anteriores serão ou não garantidos de fato?

É por essas e outras questões que o Coletivo Geografia na Luta convida a todos/as os/as estudantes de geografia a uma reunião no dia 10 de Março as 16:30 no Laboratório de Cartografia, afim de expormos todos os problemas enfrentados por nós estudantes, e tirarmos alguma ação a fazer. Não podemos ficar parados!

COLETIVO GEOGRAFIA NA LUTA

06 de Março de 2010

    Por democracia e Acesso Livre na UFC!

    Na manhã da última sexta-feira, 26/02, ocorreu uma reunião do CONSUNI (Conselho Universitário), instância máxima de decisão da UFC, na qual estava em pauta a aprovação do Novo Modelo de Vestibular, o Novo ENEM. Nesta reunião cerca de 200 estudantes da UFC, UECE e secundaristas estiveram presentes num ato, no qual se reivindicava a não aprovação do projeto, tanto pelo seu caráter em si (a proposta visa elitizar mais ainda a Universidade, dificultando o acesso dos estudantes de baixa renda), quanto pela falta de debates amplos e democráticos com a sociedade cearense e até mesmo na própria UFC. A partir da manifestação a reunião foi cancelada e os estudantes saíram vitoriosos.

    É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem. Apesar da manifestação e da expressiva falta de debates democráticos e participativos, reivindicados pelo DCE (Diretório Central dos Estudantes), SINTUFC (Sindicato dos Servidores) e ADUFC (Associação dos Docentes), a administração superior da UFC fez valer mais uma vez a truculência, aprovando de forma explicitamente antidemocrática o projeto do Novo Vestibular na tarde do mesmo dia. Para tal a reitoria da UFC fez uso do ad referendum (como mesmo explica o site da UFC: “o ad referendum é o instrumento jurídico pelo qual o Presidente do colegiado pode assinar resoluções consideradas urgentes para, só depois, submeter à votação dos conselheiros”, ou seja, mais antidemocrático e verticalizado impossível), ela fez valer a sua vontade, deixando claro o caráter ilusório de “democracia” existente. Ressaltamos ainda que os próprios conselhos universitários configuram-se como espaços burocráticos e de simples legitimação da política imposta pela REItoria, uma vez que apesar de congregar docentes, servidores e estudantes, a divisão de cargos não é paritária e a própria REItoria conta com boa parte deles.

    Mas qual o problema do Novo ENEM?

    O estudante escolhe cinco cursos e universidades pelo país (sistema SISU) e, dependendo de sua pontuação será classificado para alguma universidade. O exame pode ser usado tanto como etapa única do exame de seleção, como pode estar junto do vestibular tradicional. Assim o governo propagandeia de forma descarada o fim do vestibular e o acesso ao ensino público superior. MENTIRA! Na verdade o projeto só vem a aprofundar ainda mais o caráter elitista e excludente da universidade brasileira, essa tal mobilidade que o Enem traz fará com que estudantes que se preparam nos melhores cursinhos do país tenham mais facilidade de entrar para os melhores cursos, independentemente da reunião, até mesmo porque eles são os únicos que têm condições de se bancarem fora de outro estado, tornando assim mais difícil ainda a entrada dos estudantes de escolas públicas na universidade pública, olhem que estes já tinham vida bem difícil quando tinham somente uma desleal concorrência local com os estudantes dos cursinhos de sua região. Esse novo ENEM inchará os processos seletivos dos centros de excelência, deixando os cursos com menores investimentos e sem estrutura para os estudantes da escola pública, e olhe lá. É por isso que SOMOS CONTRA O NOVO ENEM e lutamos PELO LIVRE ACESSO às Universidades. O vestibular é um instrumento que só tem sentido porque o direito à educação não é assegurado pelo estado.

    Para dar vazão a essa discussão, à construção dessa reivindicação e a continuidade dessa luta, convidamos à tod@s para se fazerem presentes na próxima reunião do COMITÊ CONTRA O NOVO ENEM, dia 03/03 (quarta-feira), no Centro de Humanidades 2 da UFC (CH2), pátio da história. O comitê se configura como um espaço em que pretendemos acumular em debates e pensar perspectivas de atuação, ainda que por hora o projeto tenha sido aprovado. É preciso agir!

    Comitê contra o novo ENEM!

    Por Acesso Livre Já!!!